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Nomes populares

Farinha • Branquinha • Branca

• Gulosa • Caneca • Neve • Pico

• Coca • Pó • Brilho • Poeira

• Talquinho • Basuko • Pedaço

Cocaína

A palavra cocaína se refere à droga na forma de pó ou de cristal*. O pó é geralmente misturado com substâncias como amido de milho, pó de talco e/ou açúcar ou outras drogas do tipo procaína (um anestésico local) ou anfetaminas. Extraída das folhas de coca, a cocaína foi originalmente desenvolvida como um analgésico. É mais frequentemente cheirada, sendo o pó absorvido pela circulação sanguínea através dos tecidos nasais. Ela também pode ser ingerida ou esfregada nas gengivas. Os usuários a injetam para que a droga seja absorvida mais rapidamente pelo corpo, mas isto aumenta substancialmente o risco de overdose. Inalar como fumaça ou vapor acelera a absorção com menos riscos para a saúde do que uma injeção.

* Na forma de cristal, é chamada de crack.

Por que a cocaína causa tanta dependência?

Depois da metanfetamina, a cocaína é a droga que cria a maior dependência psicológica de todas. Estimula centros-chave de prazer no cérebro e causa uma euforia extremamente elevada. A tolerância à cocaína se desenvolve rapidamente — o usuário logo deixa de sentir o mesmo prazer de antes com a mesma quantidade de cocaína. Combinação mortal de drogas A cocaína é algumas vezes usada com outras drogas, incluindo: tranquilizantes, anfetaminas, maconha e heroína. Estas combinações aumentam imensamente o perigo de usar cocaína. Além da chance de desenvolver dependência das duas drogas, uma pessoa pode facilmente criar uma mistura de narcóticos fatal.

Quais são os efeitos da cocaína a curto prazo?

A cocaína causa uma euforia intensa e rápida, seguida imediatamente pelo oposto — depressão intensa, pressão alta e fissura por mais droga. As pessoas que a usam não comem nem dormem adequadamente. Elas podem experimentar taquicardia, espasmos musculares e convulsões. A droga pode fazer com que as pessoas se sintam paranoicas, furiosas, hostis e ansiosas — mesmo quando não estão no barato.

Independente do aumento da quantidade ou frequência do uso, a cocaína aumenta o risco de o usuário ter um ataque cardíaco, derrame cerebral, convulsões ou insuficiência respiratória, sendo que qualquer um destes pode resultar em morte súbita.

   Efeitos a curto prazo

  • Perda de apetite

  • Aumento do ritmo cardíaco, da pressão sanguínea e da temperatura corporal

  • Vasos sanguíneos contraídos

  • Ritmo respiratório acelerado

  • Pupilas dilatadas

  • Distúrbios do sono

  • Náusea

  • Hiperestimulação

  • Comportamento bizarro, errático e às vezes violento

  • Alucinações, hiperexcitabilidade, irritabilidade

  • Alucinações táteis que criam a ilusão de insetos rastejando por baixo da pele.

  • Euforia intensa

  • Ansiedade e paranoia

  • Depressão

  • Fissura pela droga

  • Pânico e psicose

  • Doses excessivas (mesmo que seja uma vez) podem conduzir a convulsões, ataques epilépticos e morte súbita.

Quais são os efeitos da cocaína a longo prazo?

O termo “demônio da droga” foi criado muitos anos atrás para descrever os efeitos colaterais negativos do uso frequente da cocaína. Como a tolerância à droga aumenta, é necessário usar cada vez mais para conseguir o mesmo “barato”. O uso diário por longo tempo causa perda de sono e de apetite. Uma pessoa pode se tornar psicótica e experimentar alucinações.

Como a cocaína interfere na maneira como o cérebro processa os elementos químicos, uma pessoa precisa de cada vez mais da droga para se sentir “normal”. As pessoas que se tornam dependentes de cocaína (assim como na maioria das outras drogas) perdem o interesse pelas outras áreas da vida.

Reduzir a quantidade da droga causa uma depressão tão severa que a pessoa faz praticamente de tudo para conseguir a droga — até mesmo cometer assassinato.

E se não conseguir a cocaína, a depressão pode ficar tão intensa a ponto de levar o dependente químico a se matar.

 

   Efeitos a longo prazo

  • Danos permanentes nos vasos sanguíneos do coração e do cérebro 

  • Pressão alta, levando a ataques cardíacos, derrames cerebrais e à morte

  • Danos no fígado, rins e pulmões

  • Se for cheirada, ocorre a destruição dos tecidos nasais

  • Se for fumada, causa insuficiência respiratória

  • Causa doenças infecciosas e abcessos se for injetada

  • Má nutrição, perda de peso

  • Cáries profundas

  • Alucinações auditivas e táteis

  • Disfunções sexuais, danos ao sistema reprodutivo e infertilidade (tanto para o homem como para a mulher)

  • Desorientação, apatia, exaustão e confusão

  • Irritabilidade e transtornos do humor

  • Aumento do comportamento de risco

  • Delírio ou psicose

  • Depressão severa

  • Tolerância e dependência (mesmo depois de ter sido usado só uma vez)

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Referências e imagens

 

Marques, A, C, P, R; cruz, M.S. O adolescente e o uso de drogas. rev.bras. Psiquiatria, v-22, suppl2, p. 32-36,2000

 

Maurina, l, r, c, et, al. Habilidades sociais e o abuso de drogas no contexto familiar, rev, psicologia da imed, v4, n2, p715-722, 2012

 

Rego, x.f.t. Dependência química! Os efeitos da cocaína no sistema central. IPEMED, São Paulo. Novembro 2010.

 

SANCHEZ, Amauri Mário Tonucci. Drogas e Drogados: O indivíduo, a família e a sociedade.2 ed. São Paulo. Editora Pedagógica e Universitária Ltda.1945

 

SOS CRACK. Prevenção e tratamento. Governo do estado de São Paulo. Secretaria da Justiça e da defesa da cidadania e conselho estadual de entorpecentes (CONEN), São Paulo, gestão 97/99.

 

JOHANSON, Chris-Ellyn. Tudo sobre Drogas- Cocaína. São Paulo. Nova Cultural.1988.

 

Livreto Informativo sobre: Drogas Psicotrópicas. CEBRID. Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. Secretaria Nacional Antidrogas. Gabinete de Segurança Institucional. São Paulo.

 

Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública de Ensino nas 27 Capitais Brasileiras. 2003-José Carlos F. Galduróz, Ana Regina Noto, Arilton Martins Fonseca, E.A. Carlini. Secretaria Nacional Antidrogas. Gabinete de Segurança Institucional. São Paulo. CEBRID.

 

DROGAS: Atualização em Prevenção e Tratamento. Arthur Guerra de Andrade, Sérgio Nicastri e Eva Tongue. Editado sob o patrocínio de PNUCD (Programa das Nações Unidas para o Controle Internacional de Drogas.) s.d.

 

FERRARINI, Edson. Nossos filhos longe das drogas e do álcool. Orientação para toda família BOOK Gráfica & Editora. São Paulo. s/d.

www.portaleducacao.com.br 

www.mundosemdrogas.org.br 

IMAGENS

 

Fonte: Google imagens.

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